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1 de setembro de 2013

Ouvir: construa condiçoes favoráveis

No meu ultimo post de titulo Auto-conhecimento comentei que precisamos resgatar o que somos. Isso porque o que somos é o que teríamos sido em condições mais favoráveis. Mas o que seriam essas condições mais favoráveis? Vou dar um exemplo. Para isso vou usar um texto de um livro que mencionarei no final do texto. "Um senhora esta andando num shopping center com seu filho. De repente esse vê uma bicicleta e exclama: "Ah! como eu gostaria de ter uma bicicleta!'A mãe, ao invés de ouvir as palavras do filho, replica asperamente: 'Você é realmente ingrato. Acabamos de dar-lhe uma bicicleta nova no Natal e agora você já quer outra. Não agüento mais suas vontades. Por um bom tempo você não vai ganhar mais nada'. O que a criança aprendeu com essa experiência? Aprendeu que nunca deve contar à mãe as suas idéias e desejos a respeito de nada, pois isso só lhe trará punições. Se esta cena se repetir um número suficiente de vezes, a mãe acabará perdendo a oportunidade de receber um feedback do filho" e saber o que ele pensa e sente a respeito das coisas. "O que deveria ter feito a mãe numa situação como esta? Talvez pudesse ter dito: 'Aposto que você gostaria de ganhar uma bicicleta nova toda vez que quisesse'. Sem duvida o filho concordaria. Então a mãe poderia continuar com uma pergunta mais ou menos nesses termos:'Porque é que você acha que você não poderia ganhar essa bicicleta nova?' Talvez a criança respondesse:'Porque já tenho uma' ou 'Porque acabei de ganhar uma'. Talvez a mãe pudesse continuar a conversa dizendo: 'Depois que você usar essa e não for mais do seu tamanho você provavelmente ganhará outra'". Esse exemplo ilustra o que deveríamos fazer na criação de nossos filhos e no dia a dia com as pessoas: ouvir, aceitar o que o outro diz, reconhecer que o que o outro diz é importante, e expressar nossa opinião concordando ou não com o que o outro disse. No exemplo acima e no post auto-conhecimento eu me referi principalmente à nossa criação que geralmente é permeada pelo poder dos pais em reprimir o que a criança pensa e acha sobre as coisas, levando a criança a adotar comportamentos adaptativos para garantir o apoio e cuidados dos pais (dos quais dependem) negando a si mesmas. Como resultado, na fase adulta ficamos inseguros, com baixa auto-estima, e estranhos a nós mesmos. O processo de auto-conhecimento (via por exemplo psicoterapia) nos ajuda a reencontrarmos nossa identidade e recuperamos nossa essência e reencontrarmos o prazer de viver a vida. Requer coragem e determinação e, principalmente, a certeza de que podemos sim viver melhor. (o livro é Psicologia para Administradores de Hersey e Blanchard, Ed. EPU, p. 298-299).

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Certificada pelo International Coaching Institute (ICI) – 2009 - # 449. Formada em Psicologia (UNIP,1979) e mestre em administração de empresas (EASP/FGV, 2000). Atua como psicóloga nas áreas clinica e organizacional desde 1979, e como coach desde 2006. Professora em cursos de graduação e pós-graduação em Psicologia, Gestão do Conhecimento e Comportamento Organizacional desde 1999. Fluente em inglês. Para contato envie e.mail para sandrabmr@gmail.com @coachonyou (seu twitte de dicas) www.coachingforyou.com.br