Carreira em Trilhas
Este blog é o ponto de encontro de pessoas que pensam suas carreiras com responsabilidade. Nele pretendo compartilhar minhas experiências como terapeuta, coach e professora. Vocês todos são bem vindos. Aproveitem e façam de suas vidas o seu orgulho, e de vocês pessoas satisfeitas.
Sejam bem vindos!
Ola. Bem vindos ao espaço de reflexão sobre nossas carreiras. Comecem a pensar nas suas vidas como uma estrada a ser percorrida com satisfação. Juntos faremos das nossas vidas uma estrada da qual nos orgulharemos. Obrigada pela oportunidade da troca e do crescimento
8 de setembro de 2013
Competência é um agir inteligente.
Muitos de nós ficamos achando que a empresa não nos valoriza, que somos super competentes e que a empresa nem percebe e reconhece.
Pois é... Ocorre que quem define o que é ser competente é a empresa em que você trabalha no momento, o ambiente em que você exerce seus conhecimentos e comportamentos, e a equipe com a qual trabalha (o que inclui o seu gestor).
Dessa forma procure mudar o referencial para avaliar sua competência. Olhe para fora: identifique quais são os desafios que a empresa esta lhe oferecendo, observe as pessoas com as quais você esta trabalhando, e entenda o que esperam de você.
Ficar pesando que a empresa e a sua posição poderiam ser diferentes não vai acontecer. Ser competente pressupõe capacidade para lidar com mudanças de cenário e agir de forma alinhada com as demandas da sua posição e empresa de forma flexível e ágil.
Competência é um agir inteligente. Olhe para fora e pare de querer que seja como você quer: não vai ser. Aprenda a aprender. Se o que você olha você não gosta, mude porque a empresa não vai mudar para atender ao como você quer ser competente. Pense nisso.
Rejeição: sentimento ou pensamento?
Rejeição é um sentimento provocado por um sentimento ou por um pensamento? E quando está “realmente” ocorrendo?
Tenho visto pessoas sofrerem por se sentirem rejeitadas e/ou por imaginarem uma situação em que serão rejeitadas. Ou até por se sentirem constantemente rejeitadas.
Mas o que isso pode ser?
Afirmo que na maior parte das vezes é uma produção mental. Pensamos na palavra rejeição e produzimos o sentimento e até fantasias a respeito do tema (fantasias já que não estamos vivendo a situação e sim criando).
Provavelmente vivemos e/ou passamos por situações em que de fato fomos rejeitados ou interpretamos que fomos (não necessariamente fomos).
Se passamos e/ou vivemos situações de rejeição porque mantemos o sentimento mesmo a situação tendo passado? Porque mantemos o sentimento como que antecipando situações futuras? Talvez com a intenção de evitarmos futuro sofrimento ou talvez porque não queiramos “esquecer” a situação para termos motivos para mantermos o afastamento em relação às pessoas. Ou talvez outros motivos. De qualquer forma manter o sentimento tem a função de nos defender do presente – pense nisso.
E se interpretamos como rejeição situações que passamos e/ou vivemos é porque nossa percepção faz uma leitura (geralmente viesada) do que esta acontecendo e um “tradução” criando significado (geralmente incompleto) da realidade. Vai depender do como a percepção interpreta os fatos da “verdade”/"realidade" sobre se fomos ou não de fato rejeitados.
Parece complexo, e é. Nossa mente é complexa. Mas o que posso dizer é: “desconfie” de sentimentos “automáticos” despertados por construção de idéias (qualquer que sejam elas) – elas têm a função de criar “realidades” e evitar a realidade, e de nos fazer sentir mal (ou bem) “descolados” do presente.
Pensamentos "automáticos" geralmente são crenças e tem uma função. Procure se conhecer para entender melhor o que te leva a se sentir de determinada forma e a manter o pensamento ocupado com sentimentos "fixos" e até "permanentes" criando uma defesa contra o presente. Esse mecanismo ocorre com relação a rejeição e outros sentimentos.
Viver bem depende do controle que temos sobre nós mesmos o que por sua vez depende do entendimento da construção do pensamento e da leitura que fazemos do que esta ocorrendo bem como das historias que vivemos e que nos levaram a “enxergar” a vida sobre determinadas “lentes”.
O coach e o coaching
Coach significa treinador. O mundo organizacional importou essa palavra do esporte para identificar o profissional que se compromete a apoiar pessoas que buscam alavancar seu desempenho no mundo do trabalho onde sua aplicação é mais conhecida. Também é possível se ter um coach para direcionar esforços em outras esferas da vida tais como relacionamentos pessoais, atividade física, controle de peso, relacionamento familiar e de casal, entre outras.
O coach, nesse contexto, é um profissional que não só se compromete com os resultados que o seu cliente quer (coachee) mas com o desenvolvimento e realização do mesmo. Além disso, faz parte do trabalho de coaching a transferência de metodologia para que o coachee possa manter sua conquista e/ou aplicar esse método em outras frentes (competências) que achar importantes para seu sucesso pessoal e profissional.
O caochee como resultado do trabalho de coaching, além de conseguir atingir uma determinada meta, descobre aspectos a seu respeito que o ajudam a lidar melhor com os obstáculos que a vida impõe, aumenta sua auto estima porque descobre potenciais que desconhecia antes, melhora o gerenciamento das suas inseguranças porque desenvolve maior controle sobre si mesmo, reconhece e a aceita com mais facilidade seus limites, e descobre como resultado do autoconhecimento provocado pela experiência no método soluções pessoais e profissionais que ignorava.
Vale ressaltar que muitas pessoas têm, atualmente, utilizado o coaching para galgar novos caminhos em suas carreiras.
Psicoterapia: conheça para escolher.
Falo em psicoterapias porque temos uma imensidão de abordagens em psicoterapia no campo da Psicologia. Muitas vezes nem mesmo o psicólogo consegue definir a linha que segue já que pode desenvolver seu trabalho com base em diferentes abordagens - desde que não sejam incompatíveis e atendam à necessidade de desenvolvimento do seu cliente com vistas à "eliminação" de seus sintomas.
Eu, por exemplo, já estudei muito, apliquei algumas abordagens (iniciei em clinica na linha reichiana), obtive sucesso muitas vezes, e insucesso em outras. Hoje uso de duas teorias para fundamentar meus atendimentos (e nao uso mais a reichina).
Tratar o ser humano é muito complexo. E considerando que a psicoterapia é aplicada por um ser humano, esbarrando no seu entendimento e possibilidade de aplicação, alguns formatos na prática diferenciam-se entre si. Muitas vezes uma pessoa procura um colega e depois me procura e quer saber porque é tão diferente já que tudo é psicoterapia. Difícil de explicar, até porque não conheço profissionalmente o profissional que a atendeu.
Então seguem algumas dicas:
1. converse com o terapeuta. Faça com que ele explique como trabalha, qual base teórica usa, qual a formação que tem e como tem se atualizado. O profissional deve procurar ser simples e claro (o que é bem difícil dado o tema: pessoa - sentimentos, comportamentos, personalidade, etc). Mas precisa conseguir para que o cliente possa ter o direito de escolha.
2.buque confirmar a formação e consulte o conselho de classe para saber se está inscrito e regular (no caso o Conselho Regional de Psicologia).
3. procure ter certeza de que houve uma empatia: você se sentiu ouvido e compreendido? Sentiu-se bem com a pessoa? Gostou da forma como o profissional coloca os temas para você, fazendo com que você se sinta respeitado e acolhido? Itens fundamentais! Ouso dizer que se isso não ocorrer o sucesso do tratamento estará profundamente comprometido.
4.durante as primeiras sessões o profissional mantém o respeito e isenção de valor quanto ao seu jeito de ser e suas necessidades? Mude logo se isso não ocorrer. Psicoterapia é técnica (método).
5.os resultados em psicoterapia podem demorar a serem perceptíveis já que somos muitos complexos, mas já dá para ter a sensação de bem estar aumentada se você se sentir apoiado, acolhido e respeitado nas suas questões pessoais . Isso já é um resultado porque trilhar momentos difíceis sozinho, sem ajuda técnica, nos traz insegurança e sentimentos de "abandono"e "rejeição" (esses ou outros).
6. por fim: procure referencia com quem já passou com o profissional ou está em processo terapêutico com algum profissional. Isso contribui para com uma "visão"critica do tratamento. É a sua vida. Portanto questionar o trabalho é importante. E seu direito.
Psicoterapia: porque fazer?
A psicoterapia é um método de tratamento mais conhecido para tratar dificuldades que as pessoas têm de ordem psicológica, afetiva, social e mental. Esse método tem por base técnicas comprovadas cientificamente que contribuirão para com a melhoria do bem estar geral das pessoa. Existem varias linhas em Psicologia Clinica que propõem métodos diferentes em psicoterapia. Mas o objetivo é sempre o mesmo: melhorar da saúde do cliente.
Durante muito tempo a psicoterapia ficou restrita aos "doentes": pessoas com depressão, ansiedade, medo, dificuldades de relacionamento social e pessoal, entre outros "dissabores" humanos (estados que não gostamos de sentir e/ou de vivenciar).
Hoje não é assim. Fazer psicoterapia ajuda a prevenir esses "dissabores" já que esses são resultado da dificuldade que a maioria de nós tem de lidar com pressões do dia a dia. E os dias atuais não têm ajudado em nada já que a vida anda cada vez mais estressante. Temos sido cobrados a mudar e a suportar pressões diárias nocivas à saúde.
Assim, fazer psicoterapia só nos ajuda. Nos ajuda a viver melhor favorecendo momentos de reflexão tão necessários para tomarmos decisões que nos sejam mais adequadas, e nos ajuda a nos conhecermos mais aumentando nossa auto estima e prazer de viver.
Psicoterapia é para todos. Viver bem depende do auto conhecimento e a psicoterapia tem no auto conhecimento sua base para análise. Pense nisso.
Querendo saber mais é só perguntar.
Administre seu tempo: aproveite a sua vida.
Como fazer para administrar seu tempo e evitar o estresse?
Anote em um papel, de 30 em 30 minutos, o que você faz todos os dias. Com essa ação você vai identificar o que tem feito ajudando-o a fazer um diagnóstico. Não esqueça de colocar o tempo usado com locomoção e suas atividades diárias tais como alimentação e cuidados com o corpo.
Agora dê uma nota para cada atividade sendo 1 para a mais importante e 7 para a menos importante. As notas de 2 6 devem ser usadas para ajudar a definir o grau de importância. Aquelas que são “inevitáveis” dê 1, tal como almoçar e jantar (lanchar).
Como você deve ter notado tem coisa a mais do que é possível caber no tempo físico.
Agora você vai ter que tomar decisões: o que é realmente importante para você? Distribua no tempo real (físico). Aquelas atividades que você assumiu “sem poder”, termine e não assuma mais já que o tempo físico é limitado – tem horas: não tem jeito.... Temos que ser realistas e fazer o que é possível de acordo com o tempo real (horas disponíveis).
Se você fizer isso, vai colher benefícios tais como melhora do sono, do humor, da satisfação (porque vai conseguir terminar o que é importante para você), talvez deixe de ficar doente (se tiver a tendência de somatizar sob estresse) já que sua resistência física vai melhorar, vai se sentir melhor – mais motivado.
Fica a dica: seja realista e consciente nas suas escolhas do que deve fazer e do que é necessário. Aceite o limite do tempo. Você vai viver muito melhor e aproveitar a vida.
Querendo uma ajuda escreva para contato@coachingforyou.com.br O coaching tem se mostrado um método eficaz para a descoberta do como administrar o tempo e desenvolver comportamentos para um viver melhor.
Personalidade: é bom agente conhecer a nossa.
Sabermos qual é nossa personalidade pode nos ajudar na nossa adaptação ao trabalho, amigos e parceiros.
Falar em personalidade certa ou errada, forte ou fraca é um equivoco. O melhor é dizermos que a personalidade está mais ou menos adequada a determinadas situações, contextos e culturas.
Em sendo um conjunto de traços psicológicos relativamente permanentes e organizados de forma própria ela se revela em cada interação da pessoa com o seu meio ambiente individualizando a maneira de ser, pensar e agir de cada um de nós.
Embora o conceito aparente ser estático na prática não é já que na sua expressão a personalidade pode aparentar mudanças de acordo com a interação entre ela (seus traços) e o meio externo e interno, e do como esses traços se organizam a cada momento.
Dai que medir a personalidade pode ser "duvidoso" pois vai depender não só da base teórica que o teste usa bem como da situação em que a pessoa se encontrava (estado emocional, físico e psíquico; estresse; situação/estímulos, entre outros) quando fez o teste. Mas pode ajudar a entender/reconhecer desde que a pessoa lembre de que se trata de uma medição e de que foi feita num determinado momento relativisando o resultado.
Nós e uma pessoa não somos assim, estamos sendo assim e na maior parte das nossas vidas aparentamos ser de uma determinada forma, tendenciando a um padrão constante, previsível e repetitivo de comportamentos.
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Quem sou eu
- Sandra Barros
- Certificada pelo International Coaching Institute (ICI) – 2009 - # 449. Formada em Psicologia (UNIP,1979) e mestre em administração de empresas (EASP/FGV, 2000). Atua como psicóloga nas áreas clinica e organizacional desde 1979, e como coach desde 2006. Professora em cursos de graduação e pós-graduação em Psicologia, Gestão do Conhecimento e Comportamento Organizacional desde 1999. Fluente em inglês. Para contato envie e.mail para sandrabmr@gmail.com @coachonyou (seu twitte de dicas) www.coachingforyou.com.br