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Ola. Bem vindos ao espaço de reflexão sobre nossas carreiras. Comecem a pensar nas suas vidas como uma estrada a ser percorrida com satisfação. Juntos faremos das nossas vidas uma estrada da qual nos orgulharemos. Obrigada pela oportunidade da troca e do crescimento

8 de setembro de 2013

Conflitos

Os conflitos nascem como resultado da tentativa que fazemos, quando criança, de sermos o que achamos que temos que ser para sermos aceitos e amados por nossos familiares, em especial pai e mãe. Mas isso não significa que deixamos de ser o que somos. Aparentemente demonstramos o que achamos que os outros querem, abafando o que somos (vejam meus dois últimos posts em bem-estar) e passamos a acreditar que somos aquilo que nos tornamos na busca pela aceitação. Mas como abafamos o que somos, vivemos em conflito, e muitas vezes angustiados e insatisfeitos. A Psicanálise da grande peso à necessidade de amor e aceitação que precisamos de pai e a mãe, e coloca a origem do conflito na adaptação que fazemos inconscientemente para termos esse amor. Assim: "vou ser como eles querem para que gostem de mim e não briguem comigo". Minha pratica tem demonstrado que não só pai e mãe têm esse peso na formação da identidade da criança. Avós, cuidadores (empregados/babás) e amigos de infância também. Ocorre que ficamos nessa busca interminável pelo amor dos adultos, encontrando dificuldade em largar comportamentos que desenvolvemos de forma defensiva quando criança e, assim, repetimos o que construímos na infância como forma de defesa dos nossos sentimentos na busca pela aceitação dos adultos que nos cercam. Isso quer dizer que a neurose do adulto esta diretamente relacionada com os caminhos que a criança encontrou para se defender da dor causada pelo conflito em que se coloca e é colocada em seu ambiente de infância, e a perda da ilusão de que não será amada como achava que seria por conta da dependência que teve. Dessa forma a neurose se caracteriza pela repetição das respostas infantis que se tornam "cristalizadas" na mente o que nos leva sentir com freqüência como nos sentíamos quando criança, e a vivermos em constante conflito entre o que somos e o que nos tornamos. O processo terapêutico nos ajuda a resgatar o que somos, e favorece a "paz de espírito" (tranqüilidade, auto-aceitaçao) e o sentimento de auto-estima (gostar do que se é). Podemos sim viver bem o que necessariamente passa pelo reencontro com agente mesmo. E quando finalmente a pessoa reconhece e vive o processo de construção de sua identidade e adquire a capacidade de auto-análise com conseqüente reconstrução diária, pode-se dizer que esta bem pois resgatou o acesso ao seu eu, sendo esse "acesso" interminável e fascinante. É quando finalmente descobrimos que viver é uma conquista diária "gostosa" de se experimentar.

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Certificada pelo International Coaching Institute (ICI) – 2009 - # 449. Formada em Psicologia (UNIP,1979) e mestre em administração de empresas (EASP/FGV, 2000). Atua como psicóloga nas áreas clinica e organizacional desde 1979, e como coach desde 2006. Professora em cursos de graduação e pós-graduação em Psicologia, Gestão do Conhecimento e Comportamento Organizacional desde 1999. Fluente em inglês. Para contato envie e.mail para sandrabmr@gmail.com @coachonyou (seu twitte de dicas) www.coachingforyou.com.br