Sejam bem vindos!

Ola. Bem vindos ao espaço de reflexão sobre nossas carreiras. Comecem a pensar nas suas vidas como uma estrada a ser percorrida com satisfação. Juntos faremos das nossas vidas uma estrada da qual nos orgulharemos. Obrigada pela oportunidade da troca e do crescimento

9 de dezembro de 2009

A carreira e a trilha nossa de cada dia

Meu trabalho como terapeuta e como coach tem me mostrado que a carreira é única. Assim, cada um de nós percorre um caminho na vida. O que tenho reforçado em meus posts é que esse caminho precisa ser conhecido, consciente e responsável. Deve ser escolhido por nós. E esta escolha, consciente, nos torna responsável por ele. Por exemplo, entre no site http://www.psico.ufsc.br/sop2/ancora/pages/inventario.php Veja qual a sua Âncora (conceito desenvolvido por Edgar Schein) identificá-la pode ajudar esclarecer a base da sua estrada ou carreira. Claro que é só um instrumento. Mas tem sido utilizado e estudado. Ajuda a entender porque priorizamos certas coisas, e porque tomamos determinadas decisões. Obviamente, a forma de trilhar esta carreira é única, individual. Cada um de nós tem um conjunto infinito de comportamentos, situações e dimensões que interferem na forma de concretizar essa carreira. Às vezes tropeçamos no caminho porque precisamos resolver questões pontuais como perda de trabalho, mudança de estado ou pais, doença, entre outras. Mas não podemos perder o foco. Eu, por exemplo, tenho minha âncora em competência técnica o que significa que eu deveria identificar e participar de situações aonde eu pudesse aplicar e desenvolver constantemente minhas habilidades a um nível cada vez mais alto. Isso me traria (e traz) um senso de identidade e utilidade. Claro que eu ter esta Ancora como base não significa que as outras também não sejam importantes. Mas sempre haverá uma espécie de escala de prioridade. No meu caso, minha segunda Ancora é Estilo de Vida. Essa pede que eu procure equilibrar a experiência da competência técnica considerando questões familiares e pessoais. Para mim este equilíbrio é um desafio. Mas o tenho como norte, o que ajuda muito a ter foco nas escolhas e decisões que tenho feito.


Até aqui escrevi sobre carreira. As trilhas também são bem individuais. O que tenho notado é que para cada um de nós existe uma forma de realizar e viabilizar um objetivo. Embora as palavras possam ser as mesmas, a maneira de fazermos acontecer é individual. Organização, foco, contribuição, resultado, amor, ajuda, etc. são palavras que significam coisas totalmente diferentes para cada um de nós. Aqui também é importante conseguirmos identificar o que, na prática, cada uma delas significa. O trabalho de coaching é fantástico para ajudar a pessoa a saber exatamente o que significa cada palavra e como colocá-la na prática. Quando isso acontece a pessoa apropria-se de si mesma, aumenta seu nível de satisfação e percebe-se inserida em um contexto social. Experimente e me conte. Você pode postar uma resposta ou me mandar um e.mail.

9 de novembro de 2009

O quanto a sua carreira é importante para você?

Vivemos dizendo que não temos tempo. Eu mesma faço isto. Preciso me policiar para não pensar e nem agir desta forma. Não sei por que. Parece uma frase que já aprendemos desde cedo. E é com este argumento que dizemos que não pensamos em nossa carreira, caminho tão importante de nossas vidas. Caminho este que define em grande parte o que somos, seremos e teremos. Mas como fazer? Uma forma é lembrando que o tempo é finito. Sim, o tempo é finito. Geralmente agimos como se tivéssemos 36 horas por dia e talvez uns oito ou dez dias por semana. Ou seja, achamos que podemos tudo, que tudo vai dar para fazer, e nos colocamos em uma armadilha. Ficamos ansiosos, correndo, mal temos tempo para comer e outras coisas que são importantes, como dormir, conversar, etc.


Então temos que começar assumindo que o tempo é finito. Se é finito (e é). Temos 24 horas por dia e 7 dias por semana. Nem mais, nem menos. Depois, temos que listar o que fazemos todos os dias, por 7 dias, colocando os tempos usados para realizar as atividades.

Liste tudo! Almoço, trânsito, café da manhã, academia (se não faz, pode começar a fazer – o exercício físico é fundamental para viver bem), filhos (quando for o caso), namorado, marido, amigos, telefonemas, e.mails, etc.

Paralelamente, se pergunte: o que é muito importante para mim? Pense bem: o que é importante para você. Não são muitas coisas. Têm que ser no máximo 5 para um horizonte de 3 a 4 meses! Com esta resposta você vai responder ao que realmente deve ter a sua atenção e dedicação quanto ao tempo nesse momento da sua vida.

Por exemplo, para mim é o workshop que vou dar em 28.11. http://www.text.com.br/pt/cursos-e-seminarios/31-refletir-para-agir-o-autoconhecimento-na-pratica. Trata-se de uma decisão de carreira, uma escolha pessoal e profissional (já que apoiar pessoas no seu desenvolvimento é minha missão de vida). Além disto, tenho como prioridade a saúde, os filhos e minhas aulas. Mas tenho umas 20 atividades diárias que listei.

Faça uma comparação entre as 5 atirividades fundamentasi e as que você vem fazendo. Levou um susto, não é? Então comece a mudar. Você tem que dedicar tempo ao que realmente é importante para você, e procurar adaptar o restante. Algumas você vai acabar parando de fazer ou vai fazer pouco. Não tem jeito. O tempo é finito e tem que ser bem aproveitado. Essa ação vai aumentar seu nível de satisfação pessoal, te deixar mais feliz e garantir realizações.

E a pergunta inicial? Quanto a sua carreira? Espero que essa esteja entre as suas prioridades. No meu caso, o dia 28.11 é uma ação (ou trilha) que faz parte de minha carreira que venho construindo há anos. A diferença hoje, é que estou mais focada e atingindo minha missão com maior satisfação e resultado.

Pare, reflita, identifique prioridades com foco na sua carreira, entre outros aspectos (lembre-se: no máximo 5) e você vai ter tempo e saúde.

14 de outubro de 2009

Quero sossego! O que fazer?

Vivemos correndo. Nunca temos tempo para nada. O trânsito (para quem vive em São Paulo) é um caos perfeito. Usamos de 3 a 5 horas por dia dentro de um carro ou ônibus tentando chegar a algum lugar. Ai você trabalha, e geralmente também estuda. Por aqui se você não está constantemente buscando se atualizar e engordar o seu currículo com um bom curso de pós-graduação está “frito”. E o que acaba acontecendo é que nos perdemos em alguma etapa dessa confusão toda. É quando ouvimos amigos, parentes, alunos e clientes nos dizendo que sentem falta de alguma coisa. Que estão infelizes, que não sabem o porquê de tudo isso. Quando mal começam a ser perguntar, a correria tem início novamente. Como resultado dessa “loucura” e agitação que vivemos, ganhamos a falta de sentido e significado da vida, dificuldade para dormir, ansiedade e depressão. Alem dessas coisas comemos um “monte”, gastamos com roupas, doces e outros itens sedutores, e continuamos infelizes e com um sentimento de que falta alguma coisa. Não é incrível! Na verdade é um absurdo.


Mas tem jeito. Não vai ser fácil, já que tudo que nos rodeia nos seduz ou já estamos “atolados” numa roda viva que teremos dificuldade em interromper.

Cheryl Richardson diz em um de seus livros que “em nossa cultura, voltar os olhos para dentro é como desafiar a gravidade. É fazer o oposto daquilo que o mundo inteiro espera que você faça”. Para ela ( e muitos outros estudiosos das doenças psicossomáticas) a falta de relacionamento consigo mesmo afeta todas as outras áreas da sua vida, desde seu sucesso profissional até os relacionamentos amorosos, a capacidade de ser feliz, e de ter uma vida plena de significado.

Mas você pode mudar o "jogo".  Para isso pare. Respire. Muito bem! Domine-se. Agora pense em alguma coisa que quer muito, mas que não seja “material”. Por exemplo: quero poder não fazer nada, deitar no sofá da minha casa e ler um livro (um romance, claro – nada de ler assuntos relacionados ao trabalho ou noticias do dia a dia). Faça isso pelo menos três vezes por semana, por 10 minutos a cada vez. Tem que ser intercalado. Não pode ser no mesmo dia e nem em dias consecutivos.

São 10 minutos. Se passar não tem problema. Mude o ciclo. Assuma o controle sobre você.

Para isto você esta proibido de dizer que não consegue, que não vai ter tempo. Use uma frase afirmativa. Por exemplo: vou ler 10 minutos do livro X. Vou andar 10 minutos na rua. Vou bordar...Enfim, escolha coisas que te tragam satisfação. Que te alimentem a alma (se podemos dizer assim). A meta é chegar a 30 minutos três vezes por semana.

5 de outubro de 2009

Você quer ter uma vida melhor?

Na semana passada desafiei-o a pensar no que te faz sentir bem (veja quadro “pense bem antes de responder”). Do que respondeu sugeri que escolhesse uma atitude e começasse a agir. Provavelmente foi difícil. Geralmente é. Vivemos a vida numa correria tão grande que perdemos a noção do que nos faz bem, ou de como fazer para isto acontecer. Mas parabéns, ter pensado no assunto já é um grande passo.


Vou dedicar este post a sugerir um caminho para uma ação que seja importante para você, mas de difícil realização.

Digamos que você tenha escolhido a atitude: encontrar meus amigos ao menos uma vez por mês. Ou talvez você tenha escolhido fazer economia, pois tem gasto mais do que pode.

Agora crie a seguinte afirmação:

“Encontrar meus amigos me faz feliz” ou “Vou me sentir orgulhosa de conseguir ser responsável com o meu dinheiro”. Registre o sentimento que a afirmação de traz. Esse sentimento vai ajudar na luta por conseguir agir.

Agora, coloque esta afirmação em locais aonde somente você pode ler.

Em seguida enumere ações que te levarão a realizar a atitude que vai te deixar efetivamente satisfeito, e se sentido vencedor. Sim, vencedor. Quando conseguimos fazer algo que achamos que não vamos conseguir é o máximo. Experimente! É muito bacana.

Para o item ação você precisa descrever O QUE deve fazer para conseguir a atitude e o estado de espírito que a afirmação me traz. Geralmente você já teve esta atitude. Recupere na sua memória.

Seu plano vai ficar assim:

Atitude =

Afirmação =

Ações =

Tendo duvidas, gere um comentário. Conseguindo, compartilhe com o blog.

20 de setembro de 2009

Assuma sua trilha, conduza sua carreira: precisamos começar tirando do caminho tudo o que é possível tirar e que nos atrapalha.

Vocês já devem ter andado pelo shopping, ido a uma festa, ou a um barzinho e ter notado como tem pessoas que brigam por qualquer coisa. Parecem estar de mal com a vida. Incrível! Estão tensas, irritadas ou bebendo para tentar relaxar. Vocês devem conhecer muitas que agem dessa forma. Às vezes somos uma delas. Sentimo-nos mal, cansados e sem vontade de conversar.


Muitos podem ser os motivos. Mas um eu tenho certeza: elas (as pessoas) ou nós estamos insatisfeitos. Não temos tempo para nós. Trabalhamos, trabalhamos, estudamos e dormimos. Lógico que são coisas importantes. De certa forma são para nós. Mas ocupam tanto espaço que não temos tempo para outras coisas que nos são importantes. E pior, nem sabemos quais seriam essas outras coisas que poderiam preencher o nosso tempo e nos deixar felizes.

Mas como ser uma pessoa satisfeita? Esta pergunta pode nos deixar mais tensos do que já estamos. Já estamos cheios de problemas, cansados e esta pergunta? E se somos capazes de responder vamos complementar dizendo que não temos tempo, que não é o momento ou que a vida não tem outro jeito de ser vivida.

Se um dos motivos desse mau humor, irritação ou falta de vontade for a falta de satisfação pessoal (e é, tenho certeza), temos que resolver. Para isso, uma forma de aumentarmos nosso nível de satisfação é tirando do caminho pequenas coisas que nos incomodam. Com isso você vai conseguir aumentar seu nível de energia já que vai remover coisas que drenam energia que poderia estar sendo utilizada para coisas mais importantes.

Então, mãos a obra. Liste tudo (TUDO) que te incomoda. Comece por sua casa, depois vá para o seu guarda-roupa, depois pessoas que te cercam etc. Faça o mesmo no ambiente de trabalho ou outros que freqüenta regularmente.

Vamos lá...

Conseguiu? Para muitos de nós listarmos o que nos incomoda pode ser muito difícil. Mas é possível. Comece. Não queira conseguir escrever tudo em um primeiro momento. O importante é começar.

Se esta tendo dificuldade, conte comigo para ajudar. Qual é? Talvez outras pessoas tenham dificuldade semelhante. Ao responder sua duvida eu posso ajudar outros a fazer o exercício.

Agora que temos a lista, mãos a obra.

Vou contar uma estória. Comigo foi assim:

• Pia da minha cozinha horrível, velha, sem frontão – troquei em dois meses após ter feito a lista.

• Falta de espaço no meu escritório – levei um dia e tirei tudo que não usava. Principalmente papeis. Alerta: não vá pensando que vai usar o papel. Não vai. Uma sugestão é: mais de um ano sem ser tocado, não vai usar.

• Jeito de ser do meu filho. Tentei conversar. Não obtive muito sucesso no que eu queria. Mas comecei e continuo tentando. Os pequenos ganhos me trazem satisfação e possibilidade de convivermos melhor.

• Lavar minha cachorra no pet-shop. Eu estava lavando em casa. Eu não gostava de como ela ficava.

• Pilha de coisas (nem sei mais quais eram) no box do banheiro do escritório. Dei tudo. Incrível! Literalmente tudo. Percebi que tudo que estava lá (que eu, aliás, não mexia fazia muito tempo) não me era importante.

• Meu guarda roupas. Ah! Esse foi muito legal. Doei tudo (mas tudo mesmo) que eu não usava a mais de um ano. Pense bem. Se não usa, não vai usar. Tem gente que pode usar. Além disso, o aspecto melhora. Você acha as coisas. Sabe o que tem e usa o que gosta.

• E muitas outras coisas que listei e estou cuidando para tirá-las do caminho e não deixar que elas drenem minha energia.

Só de fazer já senti um alívio enorme. Foi ótimo e continua sendo. Claro que as primeiras atitudes têm um impacto maior na nossa percepção de alívio. Mas a continuidade continua a nos trazer o beneficio de não precisarmos nos incomodar com o que não vale a pena.

E qual é a sua lista? Coloque os tempos e formas que pretende resolver.

Se você não quiser mostrar sua lista, conte como foi a sua experiência. O que você faria de diferente?

19 de setembro de 2009

Assuma sua trilha, conduza sua carreira: pense diferente.

Porque será que é tão difícil para nós tomarmos uma atitude que pode mudar nossa vida para melhor? Porque será que deixamos "a vida nos levar"?

Será educação? Serão os valores da sociedade? Serão os arquétipos (de Jung)? Não sei, honestamente. O que sei é que não fomos educados a escolhermos como queremos viver. Algumas pessoas até conseguem saber o que querem (e não são a maioria!), mas não conseguem tomar atitudes para que o que querem reja suas vidas. Não é um absurdo?

E como fazer para viver melhor? Comece por mudar sua forma de pensar. É por ai que temos que começar: mudando nossa forma de pensar. O pensamento deve ser: "É possível viver do modo que desejo". Se você não pensar assim, nada vai mudar. É a nossa forma de pensar, nosso modelo mental, que nos leva a agir da forma que agimos. E se achamos que não podemos mudar nada, não vamos mudar.

Então, para viver melhor, você precisa querer mudar sua forma de pensar. A forma com que pensamos define a forma com que olhamos o mundo e tudo o que nele acontece. Se você pensar que não tem como dominar o tempo, que não consegue dizer não, que tem que estar todo mês "apertado" financeiramente e não tem jeito mesmo, que o final de semana é feito para dormir depois de tanto trabalhar, que se não trabalhar 14 horas por dia (ou até mais) não vai conseguir ter nada na vida, e tantos outros pensamentos limitadores é assim que você vai agir - segundo esses pensamentos. Esses limitadores e outros que você conhece te deixam sem saída. Achando que a vida é assim mesmo, e que não tem jeito. Que o jeito é você trabalhar, ficar aonde esta (mesmo te deixando infeli) porque trabalho está difícil e dormir para poder trabalhar. Ou achando outra coisa que te paralisa e não te deixa sair do lugar, comportando-se de forma viciada, rotineira e repetitiva.

Mas como fazer esta "virada"? Primeiro você tem que mudar sua forma de pensar. Comece a pensar: "Eu POSSO viver a vida que desejo, a vida que EU quero". Escreva essa frase em um pedaço de papel. Coloque em lugares "estratégicos", ou seja, que estejam ao alcance dos seus olhos. Talvez no computador, nos seus livros, na sua agenda. Veja aonde você vai ter fácil acesso. Mas é um lembrete para você. Os outros (família, amigos, companheiros de trabalho) não precisam ficar olhando o tempo todo. Pode ser que olhem de vez em quando. Podem até te perguntar por que da frase. E você pode dizer: "EU resolvi tomar uma atitude: vou assumir minhas trilhas".

E qual seria a atitude? O que voce faria agora para mudar sua vida, sair desse estado de prisão mental, de estresse diário.

Participantes

Quem sou eu

Minha foto
Certificada pelo International Coaching Institute (ICI) – 2009 - # 449. Formada em Psicologia (UNIP,1979) e mestre em administração de empresas (EASP/FGV, 2000). Atua como psicóloga nas áreas clinica e organizacional desde 1979, e como coach desde 2006. Professora em cursos de graduação e pós-graduação em Psicologia, Gestão do Conhecimento e Comportamento Organizacional desde 1999. Fluente em inglês. Para contato envie e.mail para sandrabmr@gmail.com @coachonyou (seu twitte de dicas) www.coachingforyou.com.br