Sejam bem vindos!

Ola. Bem vindos ao espaço de reflexão sobre nossas carreiras. Comecem a pensar nas suas vidas como uma estrada a ser percorrida com satisfação. Juntos faremos das nossas vidas uma estrada da qual nos orgulharemos. Obrigada pela oportunidade da troca e do crescimento

20 de junho de 2011

Frustração e carreira – II


No post anterior disse ser a frustração um sentimento de desprazer (estado afetivo menos intenso e mais durável do que as emoções), resultado do não atendimento a uma expectativa. Dessa forma nos frustramos porque não temos nossos desejos atendidos. Esse sentimento é percebido como desprazer, dor, raiva, mágoa, contrariedade e ódio. Também afirmei que costuma ser frequente já que geralmente não temos nossas expectativas atendidas.

A maioria de nós tem dificuldade em lidar com a frustração e permanecemos no sentimento por um tempo maior do que o necessário. Talvez uma das respostas esteja na nossa educação. Deveríamos ter aprendido que não ter nossa vontade atendida não é o fim do mundo, que faz parte da vida, e que portanto deveríamos sentir frustração no momento e não por momentos. Nossos pais deveriam ter nos ensinado que a vida é assim: há ocasiões em que temos o que queremos e há períodos que não. E que, portanto, a vida é uma sucessão de ocasiões de prazer – quando conseguimos o que queremos, e de frustração quando isso não acontece. Obviamente não são todos os pais que educam assim. Há aqueles que tem mais dificuldade de lidar com o não atendimento às suas expectativas, negando e evitando o sentimento pois acreditam que é ruim. Dessa forma passam o mesmo para os filhos. E há aqueles que encaram momentos de não realização de desejos como algo natural, e não atrapalham os filhos ensinando-os a experimentar a frustração com algo ruim e que deve ser duradouro.

O que temos que fazer? Sentir o sentimento e usar o pensamento para refazer o modelo de reação, ou seja, pensar que é só um momento, que nem sempre conseguimos o que  queremos e que a vida é assim. Não é o fim do mundo, não vai acontecer nada, não vai ser pior ou melhor se vez ou outra não tivermos o que quisermos.

Manter o sentimento de frustração tem a função de nos deixar sentindo mal, baixar nossa autoestima, fazer com que nos sintamos incapazes. Não muda em nada a realidade. Será que você merece se sentir mal sem necessidade? Refaça a forma de perceber os desejos e expectativas não atendidos encarando-os como fazendo parte da vida e do viver.

Você já pensou nisso? Se sim, como este assunto tem afetado a sua carreira?

Deixe seu comentário ou escreva para Sandra Barros: sandrabmr@gmail.com



Participantes

Quem sou eu

Minha foto
Certificada pelo International Coaching Institute (ICI) – 2009 - # 449. Formada em Psicologia (UNIP,1979) e mestre em administração de empresas (EASP/FGV, 2000). Atua como psicóloga nas áreas clinica e organizacional desde 1979, e como coach desde 2006. Professora em cursos de graduação e pós-graduação em Psicologia, Gestão do Conhecimento e Comportamento Organizacional desde 1999. Fluente em inglês. Para contato envie e.mail para sandrabmr@gmail.com @coachonyou (seu twitte de dicas) www.coachingforyou.com.br